sexta-feira, 20 de julho de 2012

Feliz Dia do Amigo

Feliz Dia do Amigo


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras vemos apenas entre um passo e outro.

A todas elas chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e a amiga mãe.
Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, as quais respeitaram e desejaram o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabiam que iam cruzar os nossos caminhos.
Muitos desses denominamos amigos do peito, do coração.
São sinceros, verdadeiros; sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

As vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado.
Este dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Estes costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos esquecer os amigos distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdem algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.

Desejo a todos vocês, folhas da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...

Hoje e Sempre...

Simplesmente por que: Cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida E é a prova quase evidente de que duas almas não se encontram por acaso.







sábado, 7 de julho de 2012

Escravidão ontem e hoje


Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz

Faculdade de Filosofia





Por Jorgge Eduardo Ulisses de Resende

Escravidão ontem e hoje

Alguns veem escravidão como algo que ocorria antes de 1888, quando as pessoas eram sequestradas de suas terras de origem indo para outra pátria para fazer trabalhos que o homem branco não conseguia ou não queria fazer. Quando a Lei Áurea foi assinada, extinguiu se oficialmente a escravidão no Brasil, no entanto, na prática, ela não foi totalmente abolida.

As condições dos escravos eram precárias em tudo: “alojamento, comida, saúde”, tudo em péssima situação. Os alojamentos eram indignos para seres humanos, pois os barões não os consideravam como gente; a saúde era péssima; era bem mais fácil comprar um novo escravo do que desperdiçar dinheiro com ele levando-o ao médico. Na alimentação eles eram tratados como porcos; o que sobrava era dado a eles. Eles viviam praticamente sem dignidade. Com a assinatura da Lei Áurea, foi abolida a escravatura.

Mas seria um erro afirma que a escravidão acabou, pois em pleno século XXI ainda temos o problema da escravidão. Os trabalhos escravos existem. Na Amazônia, há os extratores de seringa, “borracha in natura”. Alguns trabalham por um prato de comida. Isso também acontece nas olarias que fabricam tijolos em condições precárias e condicionamentos péssimos.

Em pleno século XXI, ainda vivenciamos esta criminalidade. Não há respeito aos direitos humanos, à dignidade da pessoa. Parece mesmo que há um retrocesso ao tempo da escravidão, em vez de se progredir: Faz-se necessário um olhar mais atento dos políticos, um intento verdadeiro dos deputados e senadores de se tomar reais providências para que o Brasil seja, de fato, um país em que não haja escravidão. Afinal, a sujeição de pessoas, como se aquelas fossem seres inferiores, é uma grande vergonha não só pra o Brasil, mas também para o mundo, sabedor que todo ser humano é digno e deve ser tratado com reverência, pois todos são iguais em valor.



Jorgge Eduardo Ulisses de Resende[1]



[1] Seminarista da Diocese de Jataí 1° Ano de Filosofia do Instituto Santa Cruz