terça-feira, 8 de maio de 2012

ESCOLHE, POIS, A VIDA


ESCOLHE, POIS, A VIDA



            Vivemos num mundo doente. Nossa sociedade foi contaminada pela “cultura da morte.” O aborto se sobressaiu e a cada dia ganha mais adeptos, tornou-se um mal que velozmente se infiltra na mentalidade do homem contemporâneo que, agora, não mais o vê como um atentado contra a vida, mas como um “parto antecipado”. Matar fere a dignidade do homem, é um ato que o desumaniza, pois lhe é natural a defesa de sua própria espécie e não o aniquilamento de seres que são fruto da sua capacidade reprodutora.

            A humanidade enfrenta sua própria decadência, o homem não mais sabe o que é ser homem, os valores humanos foram deixados de lado. Ele não se contentou, pois além de excluir Deus e de estar destruindo a natureza, decidiu matar a si próprio. Quando o homem mata outro homem, ele aniquila sua própria espécie, consequentemente ele promove sua própria extinção.

            O Supremo Tribunal Federal (STF) ao aprovar a lei que legaliza o aborto dos anencéfalos, acelerou o processo da extinção da raça humana, ignorou o direito a vida. Parece que não entendeu que Marcela de Jesus, mesmo sendo anencéfala, teve 20 meses de vida extrauterina. Os anencefálos são seres humanos, a ausência de um cérebro não nos deve dar o direito de escolher se eles devem viver ou morrer, mas requer de nós cuidados especiais para com eles.

            A Igreja Católica é uma instituição que defende a vida e que luta por ela. A Beata Madre Teresa de Calcutá é um grande exemplo da promoção de uma cultura a favor da vida, na Conferência sobre População e Desenvolvimento no Cairo, nos fez um grande apelo:

“Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o Estado, nem o médico. Ninguém. Nunca, jamais, em nenhum caso. Se todo o dinheiro que se gasta para matar fosse gasto em fazer que as pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao mundo viveriam muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza.”



            Sou católico e a favor da vida. Acredito não haver diferença entre um segundo e 100 anos de vida, pois não importa o tempo ou o espaço, a vida merece ser vivida. Mais grave do que a falta de um cérebro é a falta de um coração que ame e respeite o outro. Não seria a falta de um coração que ama e respeita, pior do que a anencefalia?

[1] Bruno Soares Ribeiro





[1] Seminarista da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia 1°de Filosofia do IFTSC

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