ESCOLHE,
POIS, A VIDA
Vivemos num
mundo doente. Nossa sociedade foi contaminada pela “cultura da morte.” O aborto
se sobressaiu e a cada dia ganha mais adeptos, tornou-se um mal que velozmente
se infiltra na mentalidade do homem contemporâneo que, agora, não mais o vê
como um atentado contra a vida, mas como um “parto antecipado”. Matar fere a
dignidade do homem, é um ato que o desumaniza, pois lhe é natural a defesa de
sua própria espécie e não o aniquilamento de seres que são fruto da sua
capacidade reprodutora.
A
humanidade enfrenta sua própria decadência, o homem não mais sabe o que é ser
homem, os valores humanos foram deixados de lado. Ele não se contentou, pois
além de excluir Deus e de estar destruindo a natureza, decidiu matar a si
próprio. Quando o homem mata outro homem, ele aniquila sua própria espécie,
consequentemente ele promove sua própria extinção.
O
Supremo Tribunal Federal (STF) ao aprovar a lei que legaliza o aborto dos
anencéfalos, acelerou o processo da extinção da raça humana, ignorou o direito
a vida. Parece que não entendeu que Marcela de Jesus, mesmo sendo anencéfala,
teve 20 meses de vida extrauterina. Os anencefálos são seres humanos, a
ausência de um cérebro não nos deve dar o direito de escolher se eles devem
viver ou morrer, mas requer de nós cuidados especiais para com eles.
A Igreja
Católica é uma instituição que defende a vida e que luta por ela. A Beata Madre
Teresa de Calcutá é um grande exemplo da promoção de uma cultura a favor da
vida, na Conferência sobre População e
Desenvolvimento no Cairo, nos fez um grande apelo:
“Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai
nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o Estado, nem o médico. Ninguém. Nunca,
jamais, em nenhum caso. Se todo o dinheiro que se gasta para matar fosse gasto
em fazer que as pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao
mundo viveriam muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um
país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande
pobreza.”
Sou
católico e a favor da vida. Acredito não haver diferença entre um segundo e 100
anos de vida, pois não importa o tempo ou o espaço, a vida merece ser vivida.
Mais grave do que a falta de um cérebro é a falta de um coração que ame e
respeite o outro. Não seria a falta de um coração que ama e respeita, pior do
que a anencefalia?
[1] Bruno
Soares Ribeiro
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