No
Silêncio...
No silencio eu
escuto...
A respiração ofegante
O coração a palpitar mais rápido
Percebo as carícias feitas no escuro
Mil e uma coisas vêm à
minha cabeça
Fico a pensar o que
pode ser... Ser o quê? Está querendo o quê?
Escuto o sussurrar ao
pé do ouvido
Volto a perceber o
coração a palpitar cada vez mais rápido...
Logo vem a sensação das
mãos geladas de ansiedade
E dois corpos se
encontrando um com o outro...
Quando no silêncio
daquele quarto percebo...
Que as coisas poderiam melhorar
cada vez mais
Começar a esquentar...
Aumentar a ligação com o outro que esta aqui...
Mas logo desperto e
vejo que tudo não passou de um sonho...
Um sonho... Não me
incomodaria se ele fosse eterno...
Talvez seja eterno enquanto
durarem as lembranças que trago a tona...
Jorgge Eduardo Ulisses de Resende
Seminarista da Diocese de Jataí
2° Ano de Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz
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